IMPRESSÕES
Bruxelas foi um dos lugares mais legais que
já fomos, do ponto de vista do “clima”. Não o clima de temperatura, mas o clima
do local, centro da cidade lotado, barzinhos cheios de gente, uma praça maravilhosa com construções fantásticas, gastronomia perfeita para nós e ainda por
cima chegamos no último dia de um Festival de Jazz. Um lugar muito diferente,
impressionante e mágico.
COMO
CHEGAMOS
Procuramos sempre estar perto do centro da
cidade ou próximo dos principais pontos turísticos, por isso, em Bruxelas,
decidimos ficar próximo à Grand Place. Vindo de Paris de trem, descemos na
Estação Midi e ali pegamos um metrô para a estação Gare Centrale. O metrô
custou EUR 1,70 mas lá eles tem um esquema chamado “Jump”, que é quando você
vai fazer baldiação. Neste caso fica EUR 2,00. Descendo na Gare Centrale, foi
um pouco difícil até nos situarmos, às vezes os mapas do Google Maps não são
práticos. Como a avenida da saída do metrô é uma subida, eu diria que bastaria
descê-la para achar a Grand Place, enquanto no mapa do Google dizia para seguir
a avenida na direção “sul”. E onde é que é a direção sul hein? Alguém tem uma
bússola?
Quando nos localizamos próximos à Grand
Place foi um alívio duplo: primeiro por nos “acharmos” e segundo pelo tal clima
que já mencionei antes. Muita gente na rua, um clima de alegria e descontração
contagiantes. Não foi difícil acharmos o nosso hotel, o Arlequin, que estava
extremamente bem localizado, bem atrás da Grand Place.
HOSPEDAGEM
Optamos pelo Hotel Arlequin, da rede Floris
Hotels, através de uma indicação do guia Frommers, que compramos antes de
viajar. O padrão do hotel é parecido com o Mercure, quarto maior, prédio mais
alto, diferente do hotel de Paris e de muitos outros que ficamos na Europa. Tinha
café da manhã incluso e a diária não foi muito cara. A localização era
simplesmente perfeita: bem atrás da Grand Place e no meio do tumulto, que é
justamente o que procurávamos... poder sair a pé, principalmente à noite e ter
opções de lazer e gastronomia por perto.
Os funcionários do hotel foram super
atenciosos, a cama era boa, banheiro bom com banheira, enfim... Resumindo,
recomendo o Arlequin.
GASTRONOMIA
Quando disse no início que a gastronomia
foi perfeita para nós, não imaginem que comemos caviar e pato assado com
batatas. Muito pelo contrário... o mais simples foi perfeito para nós. A
Bélgica é a terra da batata frita! Existe uma discussão histórica sobre onde
realmente essa delícia se originou realmente,
mas o que importa é que a Bélgica ainda tem um foco absurdo nas famosas
batatinhas! São barraquinhas, fast foods, enfim... em todo lugar você vê
batata. E o legal mesmo é você pedir no cone to take away”... ou seja, saia
comendo pela rua.
Além da maravilhosa batata (sim, é muuuito boa), há também o famoso waffle. É outra especialidade de Bruxelas... em vez de uma sorveteria a cada esquina, vemos uma casinha de Waffle. Os sabores ficam expostos para você escolher, mas fazem na hora fresquinho. Tem com chantillty, frutas e chocolate. Nós comemos duas vezes o duplo chocolate: branco e preto. Sensacional!!!
Além da maravilhosa batata (sim, é muuuito boa), há também o famoso waffle. É outra especialidade de Bruxelas... em vez de uma sorveteria a cada esquina, vemos uma casinha de Waffle. Os sabores ficam expostos para você escolher, mas fazem na hora fresquinho. Tem com chantillty, frutas e chocolate. Nós comemos duas vezes o duplo chocolate: branco e preto. Sensacional!!!
Temos ainda o incomparável chocolate belga.
Os belgas foram pioneiros, junto com a Suíça, na fabricação de chocolates.
Recebemos uma dica de uma chocolateria chamada Leonidas e fomos conferir. Simplesmente
divino. Para quem gosta muuuito de chocolate como eu, é a perdição. Super
recomendo o Leonidas... eles tem duas lojas no centro mesmo, bom e barato!
E por último, não se pode perder a famosa Kriek, a cerveja de cereja. Aprovada!
Essa foto não é do Leonidas mas de uma lojinhas de chocolate que achei fofa! |
E por último, não se pode perder a famosa Kriek, a cerveja de cereja. Aprovada!
PONTOS TURÍSTICOS
Grand Place: Praça Central de Bruxelas, considerada por muitos autores (dentre eles Victor Hugo) a praça mais bonita do mundo!
Detalhe do horário! 21h20 - ainda claro |
Museu do Cacau e do Chocolate: Eu esperava uma construção fenomenal com cascatas e mais cascatas de chocolate enfeitiçando os turistas alucinados por essa delícia. Esperava até ver a fotinho do museu na internet, antes mesmo de viajar eheh. É uma antiga casa, com layout bastante fraco, muitas coisas inclusive escritas à mão, cartazes que mais pareciam trabalho de escola na era pré Power Point. Eles guardam muias fotos e objetos que contam a trajetória do chocolate e tem algumas degustações por exemplo dos níveis percentuais de cacau no chocolate, é bastante interessante. Mas vale a pena pelo “show” do senhorzinho que faz uma demonstração de como se faz o verdadeiro chocolate artesanal. Não entendi 90% do que ele disse em seu francês enrolado e uma tentativa fracassada de falar algumas frases em inglês. Mas o espetáculo é VER. Vê-lo manuseando a imensa barra de 5kg de puro chocolate belga, mexendo aquele enorme caldeirão com a colher de pau, explicar os tipos de formas, consistências etc... Vale muito a pena! A entrada é EUR 5. Site: http://www.mucc.be/
Manneken Pis:
Alguns contam que um menino salvou Bruxelas de um incêndio com seu xixi,
apagando a chispa de uma bomba inimiga. Existem outras linhas nesta história,
mas a realidade é que o garotinho tem uma estátua de bronze em sua homenagem e
tudo em Bruxelas gira em torno disso: estátuas dele na frente dos
estabelecimentos, chocolates em forma de Manneken, enfim... ele é um símbolo na
cidade.
Catedral de S. Michel et Gudule: Erguida no século IX em
homenagem a São Michel, no centro de Bruxelas. Depois de numerosas
restaurações, a catedral impressiona por suas duas torres e dimensões
gigantescas, de estilo gótico e renascentista.
Atomium: Construído em 1958, simboliza o átomo de Ferro com os seus 9 neutrões mas aumentado em 150 mil milhões de vezes. Cada esfera contém exposições relacionadas com a cidade e numa delas há um restaurante. Nós não entramos, a fila tava meio grande e não era muito barato. Preferimos o Mini-Europe.
Atomium: Construído em 1958, simboliza o átomo de Ferro com os seus 9 neutrões mas aumentado em 150 mil milhões de vezes. Cada esfera contém exposições relacionadas com a cidade e numa delas há um restaurante. Nós não entramos, a fila tava meio grande e não era muito barato. Preferimos o Mini-Europe.
Mini-Europe:
É um parque temático que contém miniaturas dos principais monumentos de toda a
Europa. As miniaturas são muito minunciosas e lindas demais. Adorei! Valor: EUR
13,10. Site: http://www.minieurope.be/